No meu caso passei por várias fases desde que me desempreguei e avancei por iniciativa própria com um projeto meu.

Algumas dessas fases tiveram apenas e só a ver com a minha adaptação a um dia a dia decidido por mim, em que não havia horários a cumprir, caso eu não os delineasse.
Em simultâneo, ao início senti-me cheia de energia e muito confiante, encontrei os primeiros clientes facilmente.
8 meses depois, quando a minha energia e confiança estavam a abrandar ao perceber a impermanência do ofício, chegou a pandemia e vi alguns dos meus clientes "permanentes" a verem projetos e eventos cancelados...
Durante 2020, quase abandonei o meu projeto, ia fazendo apenas os "serviços mínimos", sentia-me bastante assustada e o medo foi-se instalando, trazendo como companhia uma grande falta de confiança no meu potencial.
No início deste ano, decidi sacudir a poeira, dar uma mudança na vida e reacender a chama do meu projeto como assistente virtual.
Tinha passado por uns meses bastante duros, como muita gente que conheço e, a minha confiança em mim própria e nas minhas capacidades estava abalada.
Mas enfrentei os medos, voltei a fazer por estar disponível (por vezes deixamos o medo instalar-se e vamos fechando portas à nossa volta para não termos de sair da nossa zona de conforto).
Voltei aos contatos, a mexer-me, a mostrar que ainda estava por cá e chegou um cliente e depois outro e outro. E o mais maravilhoso é que foram esses mesmos clientes que me disseram que eu ia conseguir 😊🙏
Por isso, não incentivo ninguém a "maluqueiras", mas se têm uma boa ideia e vontade e se sentem capazes, porque não?
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