Trabalhar com alguém por via remota não tem de ser assustador para nenhuma das partes envolvidas. Os contratos e acordos de trabalho fazem-se e ambas as partes responsabilizam-se. O profissional sério não quer enganar, mas também não quer ser enganado. Se um colaborador presencial (chamemos-lhe assim), não aparecer sem aviso no escritório, a atitude sensata é contacta-lo. Ora, o trabalhador virtual, disponibiliza os seus contactos de mail e telefone, pode aparecer presencialmente numa ou noutra reunião (se um estiver na China e outro no Brasil é mais difícil), e pode "materializar-se virtualmente" - terei descoberto um novo termo? - numa reunião via Skype. O trabalhador virtual cria o seu próprio posto e ambiente de trabalho - eu gosto de trabalhar a ouvir música clássica com sons da floresta integrados, por exemplo. É uma grande vantagem para quem o contrata: não gasta um cêntimo em mobiliário e equipamento e não ouve os gostos musicais excêntricos do colaborador. Sou também a responsável pelo meu horário, mas flexibilizo e oriento, dentro desse horário que estabeleço, as preferências do cliente, para estarmos em sintonia. Quando o trabalhador virtual é trabalhador por conta própria, então a vantagem financeira e a ausência de preocupações burocráticas de quem contrata é enorme: sem ter de dar contas à Segurança Social, sem ter de se preocupar com subsídios de almoço, férias ou Natal, nem com a preparação do pagamento salarial. Em suma, se já pensou nisso, desmistifique e experimente :)
top of page
Pequenas & médias empresas
bottom of page
Comments